UFPA/Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (IFCH) promove Mesa Redonda “Criação do Territorio Federal do Marajó: Possibilidades e Limites”



Será debatido no dia 24/10 (quarta-feira), às 8h, o projeto de criação do Território Federal do Marajó, no Auditório Setorial Básico, da Universidade Federal do Pará. O projeto tramita na Câmara Federal desde 2002, mas para sua aprovação deverá ser realizado um plebiscito, assim como foi feito para os projetos de criação dos estados de Carajás e Tapajós. 

A mesa será composta pelo bispo da Prelazia do Marajó, Dom Luiz Azcona; pela professora doutora Indira Rocha; Pedro Rodrigues Barbosa, da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam) e Adelina Braga, diretora do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Idesp), que vai apresentar os índices socioeconômicos do arquipélago. O evento é aberto para a comunidade. As inscrições podem ser feitas na Faculdade de Psicologia ou no Auditório Setorial Básico.


RESULTADO DO PLEBISCITO SOBRE A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ (2012)

Os percentuais atingidos na votação do dia 11 de dezembro de 2011, foram 66,6% dos eleitores votaram contra a criação do Estado do Carajás e 66,1% contrários à criação do Tapajós. O quantitativo de votos e os percentuais atingidos nos 16 municípios que compõem a Mesorregião do Marajó são apresentados abaixo:



NOTÍCIAS RELACIONADAS À CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO MARAJÓ

Divisão do Pará: Marajó retoma debates (Diário do Pará, 13/02/2011)

A revisão geopolítica do Estado do Pará, mais uma vez, será o centro das discussões da bancada federal do Estado no Congresso Nacional. E, desta vez, com um novo ingrediente: a proposta de criação do Território Federal do Marajó, ressuscitada de um antigo projeto de Decreto Legislativo, datado de 2002, proposto pelo ex-deputado Benedito Dias, do PPB do Amapá. Quem faz pressão agora pelo retorno da proposta são os prefeitos e lideranças políticas do arquipélago, capitaneados pelo bispo Dom Luiz Azcona, da Prelazia do Marajó.

Pará pode perder arquipélago do Marajó (Diário do Pará, 02/10/2011)

O temor de que a realização do Plebiscito do dia 11 de dezembro possa servir de estopim para um amplo processo de fragmentação do Estado ainda não se concretizou. Nenhum parlamentar solicitou ainda o desarquivamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 2.419, de 2002, de autoria do ex-deputado Benedito Dias (PP-AP), que propõe a realização de outro plebiscito, desta vez para discutir a criação do Território Federal do Marajó.

Marajó quer deixar de ser parte do Pará (Diário do Pará, 13/05/2012)

Há menos de um mês, quando o bispo do Marajó, Dom José Luiz Azcona, defendeu publicamente a transformação do arquipélago marajoara em território federal, não faltou quem recebesse a proposta com um misto de surpresa e incredulidade. Essa atitude, mais que equivocada, pode ainda custar caro ao Pará. Líder carismático, muito respeitado pela população marajoara, mesmo por aqueles que não professam a fé católica, o bispo não emitiu, como podem pensar alguns, uma simples opinião pessoal.

Faepa não aprova Território do Marajó (Diário do Pará, 15/05/2012)

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Carlos Fernandes Xavier, disse ontem que o setor produtivo rural do Pará é contra a proposta de transformação do arquipélago do Marajó em Território Federal. Ele observou, a propósito, que as experiências feitas até hoje no Brasil com a criação de territórios federais não foram bem sucedidas. Além disso, completou o presidente da Faepa, as lideranças do Marajó, antes de pensar na federalização, deveriam avaliar os resultados obtidos com o Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó.

1 Comentários

  1. SOU FAVORÁVEL À CRIAÇÃO DO ESTADO OU TERRITÓRIO FEDERAL DO MARAJÓ, VISTO, O GOVERNO ESTADUAL TER DURANTE VÁRIAS DÉCADAS SE EXIMIDO DE SUA RESPONSABILIDADE DE GOVERNAR PARA TODOS. MESMO AQUI EM BELÉM VEMOS QUE HÁ DISCREPÂNCIAS QUANTO AO TRATAMENTO DADO AOS BAIRROS DA CAPITAL. SE AQUI NA CAPITAL E CIDADES CIRCUNVIZINHAS TEMOS DIFICULDADES, QUANTO A EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO, INFRA-INSTRUTURA, SEGURANÇA,RUAS SEM ASFALTO, ENTÃO, É CLARO QUE NO INTERIOR TEREMOS A FALÊNCIA GERAL DO ESTADO

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